O maior anúncio da Apple em 2019 pode acontecer já no próximo dia 25
A Apple é conhecida pelo seu iPhone. Mas, já o foi pelos seus Mac. Contudo, Tim Cook pode estar a preparar-se para mudar a tecnológica de Cupertino tal como a conhecemos, ou melhor, tal como ela se coloca.
A Apple é conhecida pelo seu iPhone. Mas, já o foi pelos seus Mac. Contudo, Tim Cook pode estar a preparar-se para mudar a tecnológica de Cupertino tal como a conhecemos, ou melhor, tal como ela se coloca. Uma nova Netflix mas, não só das séries. Uma mudança de paradigma, do hardware para os serviços.
Assim sendo, existirá Apple além do iPhone, a sua fonte primária de receitas, tal como pode ser aqui aferido.
Ainda que possa ser difícil encarar a Apple como uma prestadora de serviços – e não só como empresa de hardware – creio que esse seja o rumo. Aliás, apoiarei esta peça no mais recente exclusivo da Bloomberg que aponta incríveis surpresas para a próxima segunda-feira (25). Note-se que é sugerido até um novo serviço de subscrição de jogos, ainda que não possa ser comparado ao Stadia, da Google.
“It’s showtime” para a Apple e desta vez a estrela não é o iPhone
Tim Cook pode inaugurar já amanhã uma nova era para a tecnológica de Cupertino assim que subir ao palco do Steve Jobs Theatre, amanhã. Em primeiro lugar, graças ao já antecipadoserviço de subscrição de vídeos, séries e filmes, uma nova Netflix, sem os conteúdos da Netflix, tal como o seu CEO já deixou bem claro.
Contudo, o serviço de streaming da Apple reunirá vários outros estúdios e parceiros de produção de conteúdos. Para todos os efeitos, será um novo capítulo na história da Apple TV, acelerando também a transmutação da televisão convencional. A propósito, também a Disney lançará o seu serviço, ainda em 2019.
Assim, não só a Apple TV renascerá, como terá a sua maior atualização desde que foi introduzida pela empresa em 2007 pela mão do saudoso Steve Jobs. Agora, não só o produto mudará, como também toda a tónica da empresa. Aliás, pode muito bem ser um ponto pivotal na história da sociedade norte-americana.
A Apple pode marcar o início da “nova” televisão
A empresa tem certamente o poder de influência necessário para acelerar esta transformação. Um afastamento dos tradicionais pacotes de assinatura de TV e uma migração para os serviços de streaming em que o utilizador escolhe aquilo que realmente quer ver. Sem 1001 canais por cabo que acaba por nunca ver.
Para tal, a Apple precisa de novos parceiros, os grandes estúdios de Hollywood. Fontes preciosas de conteúdo cobiçado pelo público, sendo posteriormente distribuído pelos serviços da empresa. Contudo, enfrentará a pesada concorrência da Netflix, serviço líder, bem como da Amazon.
É uma mudança de paradigma para a Apple. Na minha opinião, a maior mudança estratégica desde que apresentou o iPhone em 2007 – Dan Ives, analista da Wedbush Securities.
Há uma enorme pressão sobre Tim Cook na Apple para colocarem uma nova ênfase na prestação de serviços, com os serviços de streaming a ser um dos meios mais cobiçados e potenciadores de novos lucros.
A nova televisão, o novo serviço de streaming e a nova Apple
Uma mudança estratégica que reflete um dos piores anos para o iPhone, sobretudo ao nível das receitas. Algo que já era antecipado há vários anos, perante a crescente dependência da empresa de um só produto. Agora, com a indústria e os investidores da empresa a pressionar a gestão Cook, os ingredientes estão presentes.
Sera uma nova Netflix, não só de séries, mas também de jogos para iOS. Não com a escala magnânima da Google ou do seu colossal Stadia, mas sim uma nova fatia dos serviços Apple. Algo que também é avançado pela fonte supracitada, apontando especificamente a exclusividade do serviço para equipamentos iOS.
O novo serviço de subscrição de jogos permitirá ao utilizador usufruir de vários títulos pagos na AppStore. Isto claro, a troco da prestação mensal e apenas para os dispositivos da marca. Será, a par do serviço de streaming de filmes e séries, um dos pontos altos da apresentação.
Os serviços, uma Netflix com o cunho de Cupertino
A sustentar tudo isto temos o facto de a Apple já ter introduzido uma imensidão de hardware nos últimos dias, sem sequer um comunicado público. Uma total “desatenção” propositada para os dispositivos físicos, enquanto a empresa inspira com todas as forças, antes da próxima grande apresentação.
Tivemos o novo iPad Air 2019, o novo iPad mini 2019, novas capas de proteção e pulseiras. Tivemos novas configurações para os computadores Mac, e até mesmo uma nova geração de um hardware extremamente popular da marca, os AirPods.
Filmes, séries, programas de entretenimento e uma nova forma de jogar no seu iPhone ou iPad. Os ingredientes para uma nova Apple, não tão obcecada pelo iPhone, mas aberta a novos desafios. Finalmente.
Netflix rejeitou a proposta da Apple para integrar o seu serviço de streaming