Estado tem de gastar até 25 milhões de euros para melhorar SIRESP
Estado precisa de fazer um investimento de até 25 milhões de euros para tornar o Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP) mas seguro, moderno e menos dependente dos privados, revela o “Público” na edição desta quinta-feira.
O Estado precisa de fazer um investimento de até 25 milhões de euros para tornar o Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP) mas seguro, moderno e menos dependente dos privados, revela o “Público” na edição desta quinta-feira.
A conclusão é de um grupo de trabalho do Instituto de Telecomunicações que, perante uma solicitação do Governo, propôs soluções para a empresa que gere a rede de emergência nacional. Segundo o diário, foram feitas 47 recomendações, nomeadamente mudar a infraestrutura e torná-la flexível a receber novas tecnologias.
“A segurança do SIRESP não está em conformidade com os requisitos, adotados a nível internacional, exigíveis a sistemas de radiocomunicações de proteção pública e recuperação de desastre (PPDR), utilizados para o cumprimento de operações de proteção civil, de segurança interna ou de planeamento civil de emergência, em especial em situações em situações extraordinárias”, refere o relatório a que o matutino teve acesso.
A parceria público-privada que existe desde 2006 para o SIRESP cessa a sua vigência em 30 de junho de 2021. O Estado comprou por sete milhões de euros a parte dos operadores privados, Altice e Motorola, no SIRESP, ficando com 100%, numa transferência que vai acontecer em dezembro, decidiu o Governo em Conselho de Ministros, em 13 de junho. A parceria público-privada vai prolongar-se até 2021, quando termina o contrato, continuando a Altice e a Motorola a fornecer o sistema até essa data. Com Lusa