Combustíveis. Costa admite alargar serviços mínimos a todo o país
Requisição civil foi aprovada para as áreas de Lisboa e Porto. O PSD perguntou pelo resto do país, designadamente, o Algarve, e o primeiro-ministro admite estender a requisição civil. Para já está garantido 40 por cento do abastecimento.
A crise dos combustíveis é um tema incontornável no debate quinzenal no Parlamento. O PSD foi o primeiro a confrontar o primeiro-ministro, António Costa. Fernando Negrão, líder parlamentar social-democrata, começou por dizer que “ontem assistimos a um país em sobressalto”. E colocou três questões: como foi possível criar-se uma situação de crise em apenas um dia e meio?, o Governo fez tudo ao seu alcance?,e os serviços mínimos para “as regiões mais turísticas, como Algarve, não estarão incluídos na requisição civil?.
Na resposta, António Costa considerou “perante notícias de que essa área afetada pode ser estendida, apresentámos a requisição civil”e admitiu alargar o processo a outras áreas do País. Primeiro, o chefe do Executivo socialista assinalou que o “conflito” é no setor privado entre patrões e motoristas. Depois, assegurou que 40 por cento do abstecimento está acautelado onde é necessário, designadamente, nos aeroportos, saúde, forças de segurança.
Costa começou o debate a falar da sustentabilidade da Segurança Social, assinalando que é preciso “rejeitar o alarmismo”. Mais, até 2021 o Fundo de Estabilização da Segurança Social (FEFSS) “será reforçado em mais de 1000 milhões de euros” de decorrentes da diversificação de fontes de financiamento.