6 mil operações canceladas nos próximos quatro dias devido a greve de médicos e enfermeiros
Alexandre Lourenço acredita que a situação se irá resolver rapidamente, visto os profissionais terem muita atenção às cirurgias programadas e muitas vezes acabam "sobrecarregando os seus horários noutros períodos" em prol dos pacientes.
As greves nacionais de médicos e enfermeiros deverão originar o adiamento cerca de seis mil cirurgias, segundo declarações do presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), Alexandre Lourenço, ao Diário de Notícias.
A paralisação dos médicos vai começar esta terça-feira à 00h e terá a duração de dois dias. A greve dos enfermeiros prolonga-se até sexta-feira. Segundo o presidente da APAH as greves terem sido marcadas para a mesma altura não é algo negativo e “até limita o impacto”. “As atividades são multidisciplinares, portanto se faltar um enfermeiro têm de ser canceladas. Se faltar um médico também. Neste caso, sendo uma greve de enfermeiros e de médicos, acaba por limitar muito o impacto”, declara.
Alexandre Lourenço acredita que a situação se irá resolver rapidamente, visto os profissionais terem muita atenção às cirurgias programadas e muitas vezes acabam “sobrecarregando os seus horários noutros períodos” em prol dos pacientes. O presidente da APAH conta também que algumas cirurgias chegaram a ser reagendadas para mais cedo, para evitar prejudicar os doentes e acredita que as restantes serão “reagendadas com relativa rapidez”.