Altice Portugal destaca crescimento dos primeiros seis meses do ano
Empresa sublinha ainda angariação de 60% dos novos clientes do mercado.
De acordo com uma notícia avançada pelo Público, a fatura com juros, a comissão anual da Altice e o aumento dos custos com conteúdos e com a redução de efetivos acabou por se juntar à queda das receitas. E, de acordo com a publicação, tudo isto acabou por agravar os prejuízos da empresa de telecomunicações.
No entanto, a empresa explica, numa nota de esclarecimento, que os números apresentados se referem apenas à MEO, uma afiliada do Grupo PT. “Os números, apresentados na notícia hoje veiculada pelo jornal Público, referem-se exclusivamente à MEO – uma afiliada do Grupo PT – têm mais de 6 meses e referem-se ao ano passado. Depois disso, a Altice Portugal já anunciou números do primeiro trimestre e do segundo trimestre de 2018, reveladores de crescimentos e uma performance comercial ímpar, angariando 60% dos novos clientes do mercado”, pode ler-se.
A empresa diz ainda que os prejuízos da MEO no ano passado “estão negativamente impactados pela amortização do goodwill da compra da TMN à PT Portugal realizada no final de 2010. Esta amortização ascendeu a, aproximadamente, €70 milhões em 2017 e 2016, sendo um dos principais fatores que explicam os prejuízos apurados pela MEO nos dois exercícios em causa. No entanto, é importante realçar que a transação acima descrita consubstancia uma operação intragrupo e que portanto, além destas amortizações corresponderem a um efeito meramente contabilístico, sem qualquer impacto no cash flow atual ou futuro da MEO, este impacto é igualmente eliminado ao nível dos resultados do Grupo PT Portugal. Como já tínhamos referido, há vários meses, aquando da divulgação destes resultados”.
Pode ler o esclarecimento na íntegra aqui:
- Os números, apresentados na notícia hoje veiculada pelo jornal Público, referem-se exclusivamente à MEO – uma afiliada do Grupo PT – têm mais de 6 meses e referem-se ao ano passado. Depois disso, a Altice Portugal já anunciou números do primeiro trimestre e do segundo trimestre de 2018, reveladores de crescimentos e uma performance comercial ímpar, angariando 60% dos novos clientes do mercado.
- Os prejuízos da MEO em 2017 estão negativamente impactados pela amortização do goodwill da compra da TMN à PT Portugal realizada no final de 2010. Esta amortização ascendeu a, aproximadamente, €70 milhões em 2017 e 2016, sendo um dos principais fatores que explicam os prejuízos apurados pela MEO nos dois exercícios em causa. No entanto, é importante realçar que a transação acima descrita consubstancia uma operação intragrupo e que portanto, além destas amortizações corresponderem a um efeito meramente contabilístico, sem qualquer impacto no cash flow atual ou futuro da MEO, este impacto é igualmente eliminado ao nível dos resultados do Grupo PT Portugal. Como já tínhamos referido, há vários meses, aquando da divulgação destes resultados.
3. Em linha com o ponto anterior, os prejuízos de 2017 e 2016 estão igualmente afetados
(a) pela amortização de licenças e concessões (aprox. €40 milhões) adquiridas em anos anteriores, e portanto sem impacto no cash flow atual ou futuro da MEO, e
(b) pela depreciação de reservas de reavaliação (aprox. €39 milhões) registadas em anos anteriores que se traduzem num efeito meramente contabilístico, sem qualquer impacto no cash flow da empresa.
- Adicionalmente, é importante ainda referir que os prejuízos de 2017 estão afetados por determinados gastos de restruturação de natureza não recorrente e por gastos com o abate de equipamentos de rede em resultado dos incêndios que assolaram o país em 2017. Estes efeitos explicam igualmente o agravamento dos prejuízos em 2017
- Ou seja dos 157 Milhões de Euros, 149 milhões de euros são efeitos meramente contabilísticos.
- Em 2018, estima-se que o fee devido à Altice seja em torno de €10 milhões, bastante inferior aos €55 milhões de 2017, o que permitirá uma melhoria dos resultados da MEO no ano 2018.
- O Custo com juros não difere muito daquele que existia no período pré Altice.
- Os referidos juros, referem-se essencialmente a remunerar empréstimos nos acionistas, já que atualmente – e ao contrário do passado – as empresas do Grupo Altice em Portugal, praticamente nao têm dívida bancária .
- Acresce que o MEO é líder incontestado de mercado, tendo acabado de conquistar mais um marco histórico – 1,5 milhões de clientes de TV –, colocando-se cada vez mais próximo de conquistar a liderança, também no segmento de TV. Como líder de mercado em Inovação, o MEO lançou, em 2018, novos produtos e serviços que demonstram mais uma vez a sua liderança quando se trata de inovação e melhoria da experiência do cliente, como é exemplo uma nova set-top box WiFi (Sofia), um novo user interface de TV e uma nova oferta disruptiva, – o MEO By. Os troféus conquistados pelo MEO, ano após ano, também comprovam a liderança da marca da Altice Portugal e a preferência dos consumidores nacionais. Pela primeira vez em quatro anos, a marca de consumo MEO ficou em 1º lugar no índice de recordação genérica português, tendo também sido colocada no Top 10 das 100 marcas com maior valor financeiro reputacional em Portugal. A consultora multidisciplinar On Strategy avaliou os valores financeiros de reputação de 100 empresas de diversos setores em Portugal, destacando o MEO, operador de TV da Altice Portugal, no Top 10, com um valor de reputação de 173.097M €.
- Este caminho para a liderança está também alicerçado numa estratégia clara da Altice Portugal de fazer chegar fibra ótica de última geração a todo o território nacional, tornando Portugal no país europeu com maior cobertura de fibra – a fibra ótica da Altice Portugal chega já a mais de 4,3 milhões de casas –, bem como no investimento na modernização das redes móveis de nova geração que, no final do 2T de 2018, atingiram uma cobertura populacional de 98,5% no 4G e 73% no 4G+.
- Ainda esta semana, o MEO, marca da Altice Portugal, venceu o título de “Melhor operador” através de votação do público no site Pplware, um prestigiado e reconhecido site do setor. Porventura, este facto poderá ter impulsionado uma notícia tão descontextualiada, parcial e pouco neutral, que apenas serve o desespero de alguma concorrência que pretende atingir o MEO através de um jornal pertencente a um grupo económico que detém um concorrente do setor das telecomunicações, utilizando a posição dominante que tem no mesmo jornal. Jornal este em que, nos últimos tempos, têm sido recorrentes situações semelhantes, acontecendo aos olhos de todos, incluindo da Entidade Reguladora da Comunicação e da Autoridade da Concorrência.