Há suspeitas de esquemas fraudulentos na reconstrução das áreas ardidas de Pedrógão Grande. Segundo uma investigação da revista Visão haverá vários a lei foi contornada de diversas formas, para avançar com a reconstrução de casas não prioritárias, como os pedidos de alteração de morada fiscal para que habitações não permanentes fossem tratadas como casas de primeira habitação que deram entrada nas repartições de finanças.
Segundo a investigação da revista Visão, cerca de 500 mil euros terão sido desviados para obras que não seriam urgentes, incluindo casas em ruínas e casas danificadas antes dos incêndios do verão passado.
Fraudes e abusos na reconstrução que o governo diz desconhecer e que, até ao momento, não foram reportados pelas autarquias.
Questionada sobre a transparência do processo, a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro admite falhas. Ana Abrunhosa assume que imóveis que não foram sequer afetados pelo fogo tenham sido reconstruídos, numa altura em que ainda há casas de primeira habitação à espera de obras.