O bombeiro da corporação de Castanheira de Pêra, que ficou com uma capacidade de 85%, vive com menos de metade do salário mínimo.
O bombeiro da corporação de Castanheira de Pêra, que ficou com uma capacidade de 85%, não quis comentar o valor mas mostrou-se preocupado com o futuro. “A vida que tinha até 17 de junho acabou-se”, diz ao JN. “Era fiscal camarário, bombeiro, estava ligado ao clube local e acompanhava os meus filhos no futebol e nas atividades”.
Rui Rosinha tem 40 anos e era bombeiro há 24, contou o Expresso em dezembro. Ficou gravemente ferido num acidente na Estrada Nacional 236, no dia em que o incêndio engoliu Pedrogão. Esteve mais de dois meses em coma e ficou internado até ao final de 2017 – um total de seis meses deitado. Ficou com sequelas definitivas e encontra-se ainda a receber tratamento.