“O processo da resposta à crise dos refugiados passa não só por deslocar pessoas de um local para outro mais seguro, mas também por ajudar a preparar projetos de vida”, diz Eduardo Cabrita.
Para além do Egito, está já em ponderação pelo ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, que seja enviada uma equipa à Turquia com o mesmo fim. “Será possível realizar encontros com os refugiados no Egito e na Turquia dando informações sobre Portugal, explicando quais os modelos de acolhimento que temos e, nessa medida, preparando e conhecendo melhor as pessoas que nos são indicadas pelo ACNUR”, disse o ministro à rádio.
Esta pré-avaliação dos candidatos a asilo em Portugal tem não só a ver com “questões de segurança”, como o teste à “informação que existe de segurança e informação criminal”, mas também com “questões que têm a ver com o potencial mínimo de adaptação a um país como Portugal”, explica.
“O processo da resposta à crise dos refugiados passa não só por deslocar pessoas de um local para outro mais seguro, mas também por ajudar a preparar projetos de vida”, acrescenta Eduardo Cabrita.
Para além destes 200 pedidos de asilo, Portugal deverá receber, até ao final do próximo ano, 1010 refugiados.