Presidente francês ofereceu o rebento de carvalho trazido do local de uma batalha da I Guerra Mundial ao homólogo norte-americano como prova “dos laços que nos unem”.
A árvore que Emmanuel Macron ofereceu a Donald Trump, e que ambos plantaram no relvado sul da Casa Branca, já não se encontra naquele local, segundo um conjunto de fotografias da Reuters.
O presidente francês ofereceu o rebento de carvalho durante a visita de Estado aos EUA, trazido do local onde decorreu uma das batalhas da I Guerra Mundial em que o corpo de fuzileiros navais dos EUA repeliu uma ofensiva dos alemães. O rebento nasceu junto a uma fonte chamada Devil Dog [cão do diabo], por a sua bica ter a forma de cabeça de mastim, onde os militares se reuniram antes da batalha, em junho de 1918 na florenta de Belleau. Devil Dog passou a designar o corpo de fuzileiros dos EUA.
“Este carvalho (o meu presente para Trump) vai ser uma recordação na Casa Branca dos laços que nos unem”, escreveu Macron no Twitter, partilhando imagens do momento em que a árvore foi plantada. As imagens do momento, com as duas primeiras damas ao lado, ambas de saltos altos, foi um dos momentos virais nas redes sociais da visita – além dos inúmeros beijos entre os presidentes.
Mas, segundo as fotos da agência Reuters tiradas no sábado, cinco dias após a árvore ter sido plantada, no local está agora um pedaço de relvado amarelado. A Casa Branca não comentou. O Huffington Post cita, anonimanente, um responsável do Palácio do Eliseu que revela que a árvore estará em “quarentena” – todas as plantas vindas do exterior têm que ter um certificado fitossanitário prévio das autoridades norte-americanas para entrar no país. Segundo a mesma fonte, Trump teve que dar uma autorização especial para a árvore poder ser plantada (numa photo op para os jornalistas) sem passar os prazos necessários.