Sociedade

Vespa Elettrica: A scooter que ajuda a contar a história do século XX junta-se agora à geração “verde”. E já chegou a Portugal

A evolução da Vespa anda a par e passo com a história do século XX. O seu lançamento está intimamente ligado ao final da II Guerra Mundial e até no mundo do cinema a icónica mota participou com uma versão-submarino para o 007. Ao longo dos seus 73 anos de vida, a scooter já teve mais de 150 modelos e variações.

Começou por se chamar “Paperino” (o nome do Pato Donald em Itália) pela sua forma estranha, mas Enrico Piaggio, filho do fundador da marca italiana e responsável pela fábrica de Pontedera, na Toscana, não gostou do protótipo e deu indicações para que fosse redesenhado. Quando viu a versão final da mota, soltou um “Parece uma vespa!”. E assim ficou. Até hoje.

A scooter que foi criada com o objetivo de fazer chegar às massas um veículo de baixo custo — apesar de hoje ser uma mota numa gama mais elevada de preços — mantém o nome com que foi batizada e os traços gerais originais desenhados por Corradino D’Ascanio, um engenheiro de aeronáutica que não gostava de motas, porque as achava desconfortáveis, pouco práticas quando era preciso trocar o pneu e com grande potencial para sujarem o condutor por terem a corrente à mostra.

Setenta e três anos depois do lançamento do primeiro modelo da icónica scooter, é na fábrica-mãe de Pontedera que hoje em dia é produzida a Vespa Elettrica.

Origem
SAPO24
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