Santos Populares. PSP apela a lisboetas para não saírem de casa
A PSP vai estar particularmente atenta ao consumo de álcool na via pública e avisa que não deixará de multar quem incumprir esta norma. Durante a noite de sábado e madrugada de domingo, as autoridades vão delimitar espaços com fitas e barreiras para evitar e/ou travar ajuntamentos.
A Polícia de Segurança Pública (PSP) explica, em conferência de imprensa esta terça-feira, que vai estar atenta, de forma preventiva, em colaboração com a Polícia Municipal, “de maneira a que ninguém tenha a tentação de abrir portas para propiciar ajuntamentos” nos habituais espaços de festejos durante a noite de sábado para domingo, dia de Santo António.
Domingues Antunes, do Comando Metropolitano de Lisboa, frisou que há “uma particular preocupação” da Polícia que é “evitar o consumo de bebidas alcoólicas na via pública” e avisou que “não deixará de promover os autos”, sublinhando que já foram levantados, na área metropolitana, cerca de 15 mil multas por violação deste regime legal. “Vamos continuar com este nosso ímpeto”, realçou.
Restrições a partir das 19h de sábado
“As pessoas não devem sair de casa e deslocar-se sobretudo para o coração da cidade, porque vai haver fortes restrições a partir das 19 horas do dia 12 até às 2h ou 3h da manhã do dia 13″, indicou.
Outra das medidas é a colocação de grades, limitando e condicionando o acesso a certas zona de maior afluência, “sempre numa lógica proporcional, de acordo com a dinâmica e mobilidade das pessoas”, até porque os estabelecimentos estão a funcionar até às 22h30 (com a tolerância de meia hora).
Cabe à Polícia Municipal fazer a limitação dos miradouros, zonas que grande afluência, sobretudo na altura dos Santos Populares.
A PSP reforçou ainda o apelo para que todos cumpram as regras sanitárias. “Temos que fazer este grande esforço individual, sabendo que é uma contrariedade de uma vida social, mas neste momento vivemos todos o maior desafio das nossas vidas que é inverter o quadro pandémico”, afirmou.
O responsável acrescentou também que este esforço “não pode ser só imputado à polícia”. “Exige o concurso de todos”, enfatizou, apelando aos órgãos de comunicação social para, em conjunto, “tentarmos passar a melhor mensagem para evitar que as pessoas saiam das suas casas e procurem os locais de ajuntamentos”.
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