Desporto

Nacional acorda redução salarial com futebolistas e treinadores

O Nacional acordou com futebolistas e treinadores uma redução salarial e vai aplicar o regime de 'lay-off' aos funcionários do clube com a atividade suspensa, revelou hoje à Lusa fonte da equipa da II Liga portuguesa.

Segundo a mesma fonte, a redução de parte dos salários aos jogadores será reposta mais à frente, variando a percentagem da reposição consoante a II Liga seja retomada ou não, após a suspensão devido à pandemia de covid-19.

A decisão de avançar para uma redução salarial prende-se com a perda de receitas, com origem na paragem da competição, bem como com o facto de a subvenção do Governo Regional da Madeira relativa a esta época ainda não ter sido paga.

No que concerne aos funcionários, o regime de ‘lay-off’ aplica-se aos que tiveram a sua atividade suspensa. Esta opção foi tomada porque, caso tivesse sido aplicado o mesmo acordo efetuado com jogadores e equipa técnica, os funcionários ficariam mais lesados financeiramente.

Recorde-se que o Nacional foi a primeira equipa portuguesa a regressar aos treinos, após a paragem do campeonato, encontrando-se na segunda semana de trabalho, que é feito de forma individualizada e respeitando as normas do plano de contingência do clube.

O Nacional lidera a II Liga, numa altura em que o campeonato se encontra suspenso face à pandemia de covid-19, após 24 jornadas, com 50 pontos, mais dois do que o segundo classificado, o Farense, com 48.

Portugal contabiliza 820 mortos associados à covid-19 em 22.353 casos confirmados de infeção, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.

O país cumpre o terceiro período de 15 dias de estado de emergência, iniciado em 19 de março, e o decreto presidencial que prolongou a medida até 02 de maio prevê a possibilidade de uma “abertura gradual, faseada ou alternada de serviços, empresas ou estabelecimentos comerciais”.

A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 190 mil mortos e infetou mais de 2,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 708 mil doentes foram considerados curados.

Origem
Sapo24
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