Liga dos Campeões: Messi deverá ‘coroar-se’ melhor marcador pela sexta vez
O futebolista argentino Lionel Messi deverá ‘coroar-se’ pela sexta vez o melhor marcador da Liga dos Campeões de futebol, sucedendo ao português Cristiano Ronaldo, que tinha sido o melhor nas últimas seis edições.
Autor de 12 golos, em 10 jogos, na edição 2019/20, o jogador do FC Barcelona caiu nas meias-finais e não pode aumentar o seu pecúlio, mas conta mais sete tentos do que o inglês Harry Kane e do que o brasileiro Lucas Moura, ambos jogadores do Tottenham e os dois melhores marcadores presentes na final.
Desta forma, o ‘10’ do ‘Barça’ vai, certamente, repetir os cetros de 2008/09 a 2011/12 e 2014/15, o último em igualdade com Ronaldo (Real Madrid) e o então seu companheiro de equipa Neymar, único nome, além do argentino e do português na lista de melhores marcadores da ‘Champions’ desde 2007/08.
Segundo melhor marcador da história da Liga dos Campeões, com 112 golos, em 135 jogos, contra 126 do capitão da seleção lusa, em 162 encontros, Messi marcou seis golos na fase de grupos e outros tantos nos jogos a eliminar.
O argentino começou com um ‘hat-trick’ ao PSV Eindhoven (4-0), incluindo um golo de livre direto, e prosseguiu com um ‘bis’ em Wembley, frente ao finalista Tottenham, que o FC Barcelona derrotou por 4-2.
Depois de falhar os dois embates com o Inter Milão, devido a lesão, Messi marcou um golo e fez uma assistência no triunfo por 2-1 na Holanda e, a fechar a fase de grupos, apenas jogou 27 minutos na receção aos ‘spurs’ (1-1).
Nos oitavos de final, ficou em branco em Lyon, onde se registou um ‘nulo’, para, depois ser decisivo em Nou Camp, na goleada por 5-1 do FC Barcelona, com dois golos e duas assistências do internacional argentino.
A história dos ‘quartos’ foi semelhante, pois também não faturou em Manchester, onde o ‘Barça’ bateu o United com um autogolo (1-0), mas, na Catalunha, foi determinantes, ao marcar dois golos, num triunfo por 3-0.
O ‘10’ dos catalães voltou a estar em grande nas meias-finais, agora na primeira mão, na receção ao Liverpool, ao marcar dois golos, incluindo um soberbo livre direto que selou o 3-0 final.
A sua contabilidade fechou nesse encontro, já que não foi capaz de faturar em Anfield Road, onde o FC Barcelona sofreu o maior ‘trauma’ da temporada, em forma de um 4-0 que impediu o acesso à final da Liga dos Campeões.
Messi não estará em Madrid, mas o sexto título de melhor marcador da prova não lhe vai escapar, numa época em que também foi o melhor marcador da Liga espanhola pela sexta vez, com 36 golos que lhe deram igualmente a sexta Bota de Ouro, a caminho, provavelmente, de uma sexta Bola de Ouro.