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Fenerbahçe-Benfica. Play-off milionário à distância de um empate

Nas seis partidas oficiais que já fez em solo turco o clube da Luz nunca conseguiu vencer. Esta noite só precisa de um empate, mas nas duas vezes que visitou o reduto do Fenerbahçe saiu derrotada

Hoje é noite de todas as decisões para o Benfica nesta Liga dos Campeões 2018/19. Os encarnados discutem com o Fernerbahçe, em Istambul, a sua continuidade na prova, num momento em que seguram uma curta vantagem graças ao golo solitário de Cervi no Estádio da Luz, no jogo da 1.ª mão desta terceira pré-eliminatória.

Os encarnados precisam de um empate para carimbarem a passagem ao play-off de acesso da competição, resultado que, olhando para o histórico do clube da Luz no reduto do vice-campeão turco, não oferece grandes garantias.

Nas duas vezes em que mediu forças com o Fenerbahçe na história das competições europeias, as águias perderam pelo mesmo resultado (1-0). Contudo, e apesar das derrotas, é de notar que em ambas as ocasiões os encarnados passaram as eliminatórias. Em 2012/13, o Benfica garantiu o passaporte para a final da Liga Europa (perdida para o Chelsea por 1-2) após uma vitória por 3-1 na 2.ª mão da meia-final disputada com o clube turco, que conseguiu nesse ano fazer a sua melhor campanha de sempre nas competições europeias.

Antes, na época de 1975/76, na primeira ronda da ainda designada Taça dos Campeões, na Luz os encarnados atropelaram o Ferbahçe por 7-0, com dois hat-tricks, de Nené e Jordão, e um golo de Shéu, perdendo, depois, no terreno dos turcos.

Resta, agora, saber se esta noite está reservado mais um final feliz para o clube encarnado que, note-se, nunca conseguiu sair da Turquia com uma vitória na bagagem.

Benfica tenta quebrar maldição A águia conta, até hoje, com seis partidas oficiais na Turquia. No total dos seis jogos, o Benfica soma três derrotas e três empates: além dos dois desaires já referidos com o Fenerbahçe, a águia também saiu derrotada em 2015, no jogo com o Galatasaray (2-1), na terceira jornada da fase de grupos da Champions. Assim sendo, os melhores resultados alcançados pelo clube da Luz foram mesmo os três empates registados: com o Altay (0-0) em 1980/81, no sorteio da ronda de qualificação da Taça das Taças; com o Trabzonspor (1-1), em 2011/12, na terceira pré-eliminatória de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões, e com o Besiktas (3-3), em 2016, ano em que o Benfica tinha ido a jogo na Turquia pela última vez, à data em encontro a contar para a fase de grupos da Liga dos Campeões.

Águias não podem contar com Jonas Apesar de já ter a sua situação contratual resolvida, o avançado brasileiro Jonas ainda não vai poder entrar nas contas do técnico dos encarnados para o jogo desta noite. “Jonas não está presente. Ele tem sido um jogador que não tem feito uma pré-temporada como queríamos. Agora, depois de resolvida as questões contratuais, ele lesionou-se no treino anterior. Não está e não esteve, mas nós vamos olhar para o jogo como temos olhado sempre. Os que temos estão prontos para dar a resposta”, garantiu o técnico sobre a ausência do goleador na lista de convocados. No boletim clínico que os encarnados divulgaram na noite de domingo podia ler-se que o avançado sofre de uma cervicalgia. A par de Jonas, Krovinovic e Tyronne Ebuehi também estão no lote dos indisponíveis devido a lesão.

Do lado do emblema de Istambul, destaque para a ausência do ex-Sporting Islam Slimani, contratado neste defeso aos ingleses do Leicester. Apesar da tentativa por parte do clube orientado por Philippe Cocu, a UEFA não permitiu que o argelino fosse a campo já no jogo desta noite.

Recorde-se que, caso passe a eliminatória, o Benfica terá como adversário no play-off, última etapa de acesso à fase de grupos, o vencedor da eliminatória entre Spartak de Moscovo ou do PAOK. Os russos jogam em casa, depois de terem perdido na Grécia por 3-2.

No jogo derradeiro, cuja primeira mão está agendada para 21 ou 22 de agosto e a segunda a 28 ou 29 do mesmo mês, está em jogo não só a presença na fase de grupos da Champions como o encaixe de cerca de 40 milhões de euros.

Origem
Jornal i
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