Tom de pele de António Costa. CDS acusa primeiro-ministro de ter batido “no fundo”
A líder do CDS quis saber a opinião do primeiro-ministro, António Costa, sobre a atuação da polícia no Bairro da Jamaica e a polémica instalou-se
O eurodeputado Nuno Melo e o deputado Telmo Correia saíram em defesa de Assunção Cristas esta segunda-feira. Em causa está a polémica sobre o tom de pele de António Costa no debate quinzenal, na sexta-feira.
A líder do CDS quis saber a opinião do primeiro-ministro, António Costa, sobre a atuação da polícia no Bairro da Jamaica.
“Está a olhar para mim… Deve ser pela cor da minha pele que me pergunta se condeno ou não condeno”, disse António Costa.
Durante um jantar com militantes do CDS, em Braga, Telmo Correia acusou o primeiro-ministro de descer baixo.
O nível do debate “bateu no fundo, foi o grau mais baixo”, começou por dizer, “[ainda mais] vindo de quem vem, vindo de um privilegiado durante toda a vida”, acrescentou o deputado.
Para Telmo Correia a “vítima não é o primeiro-ministro”, mas sim “os portugueses”, devido à governação do PS com o apoio das esquerdas.
Também Nuno Melo considerou “pateta” o argumento de António Costa.
“Quando começamos a invocar situações particulares ou pessoais num debate que é político”, isso mostra fraqueza. O eurodeputado garante ainda que a “irritação no rosto” de António Costa sempre que Cristas o questiona “mostra como o CDS está certo”.