Chegou ao fim um rapto que durou 32 anos
Uma cidadã argentina, raptada há 32 anos, foi encontrada na Bolívia em resultado de uma investigação conjunta argentina-boliviana, informou na terça-feira a polícia da Argentina.
A polícia da Bolívia interveio para libertar a mulher e o seu filho de 13 anos. A pedido das autoridades judiciais argentinas, a Unidade Especial de Crime da Polícia Nacional da Bolívia reuniu provas nos últimos meses da presença da pessoa desaparecida em Bermejo, uma pequena cidade no extremo sul do país.View image on Twitter
Gendarmería Nacional✔@gendarmeria
1) Rescatan a 1 mujer y su hijo menor de edad víctimas de trata de personas
La #GNA junto con la Policía Nacional de Bolivia tras tareas de investigación dan con el paradero en la ciudad de#Bermejo #Bolivia http://bit.ly/2CyX3kr 1773:23 PM – Dec 25, 201889 people are talking about thisTwitter Ads info and privacy
Segundo o Clarín, mãe e filho viviam no fundo de uma garagem, onde estavam presos, e sem documentos. A mulher era explorada num bordel.
Ambos foram transferidos para Mar del Plata, sua cidade natal, situada a 400 quilómetros ao sul de Buenos Aires, onde se reuniu com a sua família no dia 22, de acordo com o comunicado de imprensa.
A história começou há 32 anos, quando um cidadão boliviano enganou a então menina de 13 anos, bem como a irmã mais velha, de quem estava noivo, e de quem tinha um bebé, com promessas de trabalho e de uma vida melhor. Três meses depois, a irmã e o noivo entraram em rutura, e esta logrou fugir e regressar à Argentina, mas não terá conseguido levar o filho e a irmã.
As autoridades foram informadas do caso: o homem obrigava as irmãs a trabalhar num bordel, propriedade da irmã. No entanto, a jovem não conseguiu identificar o local onde foram exploradas e as investigações não andaram para a frente.
Há cerca de um ano surgiram informações de que a mulher estava num local situado no mercado central de Bermejo. As operações policiais decorreram entre os dias 17 e 21 e no dia 22 mãe e filha viajaram para Mar del Plata.
As autoridades não deram informações sobre o paradeiro do filho da irmã.