Carla Salomé Rocha bateu recorde pessoal na maratona de Berlim. Gladys Cherono venceu a prova
Em segundo lugar ficou Dibaba, múltipla campeã olímpica e mundial, nos 5.000 e 10.000 metros, que queria bater o recorde de 2:15.25 horas, mas ficou-se pelas 2.18.55 horas.
O recorde mundial feminino vai continuar entregue à britânica Paula Radcliffe, num dia em que a maratona de Berlim foi ganha pela queniana Gladys Cherono e a portuguesa Carla Salomé Rocha foi oitava. A portuguesa Carla Salomé Rocha tinha como objetivo bater o recorde pessoal e conseguiu.
Na prova na capital alemã, que este domingo deu o recorde mundial masculino ao campeão olímpico Eliud Kipchoge (2:01.39 horas), a etíope Tirunesh Dibaba não conseguiu o mesmo e foi terceira.
À partida para a competição a tentativa anunciada era a de recordes, tanto em masculinos, como de femininos, mas Dibaba, múltipla campeã olímpica e mundial, nos 5.000 e 10.000 metros, ficou-se pelas 2.18.55 horas.
Dibaba tinha aceitado o repto de tentar bater o recorde mundial, de 2:15.25 horas, que pertence à britânica Paula Radcliffe há 15 anos, e concorria em Berlim com Gladys Cherono, vencedora no ano passado, e Edna Kiplagat.
Foi a segunda a repetir o triunfo de 2017, com Cherono a fechar a corrida em 2:18.11 horas, à frente da etíope Ruti Aga (2:18.34), e de Dibaba.
Para as portuguesas em prova a ideia era a de conseguirem bater na maratona mais rápida do mundo os seus recordes pessoais, objetivo alcançado por Carla Salomé Rocha, oitava, com 2:25.27 horas.
A atleta do Sporting, que fez a sua primeira maratona do ano, tinha como anterior melhor máximo na maratona 2:27.08 horas.
Catarina Ribeiro, que em 2017 foi nona em Berlim, com 2:33.13, desistiu perto dos 30 quilómetros, e Inês Monteiro um pouco antes.