“Ninguém procurou congelar qualquer conta bancária do Sporting”
Bruno de Carvalho responde à queixa-crime levantada pela Comissão de Gestão do Sporting.
Bruno Carvalho defende-se: “ninguém procurou congelar qualquer conta bancária do Sporting”.
Em comunicado divulgado no Facebook , que assina como “Presidente do Conselho Diretivo do Sporting Clube de Portugal”, Bruno responde à queixa-crime levantada pela Comissão de Gestão do Sporting .
“Não houve nenhuma tentativa de congelamento de qualquer conta bancária do Sporting C.P. ou da Sporting C.P.- Futebol, SAD”, reitera.
“Foram os membros da Direção em exercício, surpreendidos por mais uma grotesca e solene minuta dos comissários de JMS, que falando em nome do Clube e como se fossem a sua direção em exercício, vêm fazer novo exercício de despudorada desonestidade intelectual, invocando participações por crimes inexistentes. i.e., crimes que não existem na ordem jurídica (crime de “fraude” não existe) ou crimes cuja definição não poderia nunca abarcar como crime o que dispõe o artigo 381, nº3 do Código de Processo Civil (“CPC”)”, pode ler-se.
A Comissão de Gestão do Sporting acusa o ex-presidente de ter pressionado bancos para impedir a movimentação de contas pelos atuais membros da direção, tendo apresentado uma queixa-crime contra Bruno de Carvalho junto do Ministério Público, “por fraude e usurpação de funções”.
Segundo a Comissão de Gestão, a “desesperada iniciativa” de Bruno de Carvalho “não obteve sucesso”, com as entidades bancárias a recusar-se “participar nesta tentativa de fraude”.
A tentativa, escreve a mesma entidade, trata-se de uma “manifestação de desespero de quem já não respeita nada nem ninguém”.
“Insultos”, “ameaças” e “grosseira ignorância”, condena Bruno de Carvalho.
“Trata-se evidentemente de mais uma manifestação maculada pela crassa ignorância, sempre envolvida em frases de minuta, imediatamente suportada por um alarde de conversas de taberna em antenas de televisão onde se procura a lavagem cerebral dos públicos que a isso se submetam”, acusa.
“Sublinha-se que nestas deploráveis exibições, das mais grosseiras tiradas, não se inibem sequer de expressar as imaginações delirantes sobre os Tribunais, inclusivamente fazendo-se intérpretes do que os senhores Juízes decidirão”.