Monchique. Produtores florestais algarvios esperam há meses a aprovação do plano de prevenção e combate a incêndios
O jornal Público avançou com a notícia de que o projeto prevê a criação de pontos de água, aceiros e caminhos de acesso para combate ao fogo na serra, tendo sido a falta de estes acessos um dos problemas dos bombeiros no combate às chamas.
Segundo a Associação dos Produtores Florestais do Barlavento Algarvio (Aspaflobal) há meses que é esperada uma aprovação, por parte do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), do plano de prevenção e combate a incêndios na zona onde começaram a lavrar as chamas em Monchique.
Esta terça-feira, o jornal Público avançou com a notícia de que o projeto prevê a criação de pontos de água, aceiros e caminhos de acesso para combate ao fogo na serra, tendo sido a falta de estes acessos um dos problemas dos bombeiros no combate às chamas.
“Há mais de um ano que todos sabem que Monchique estava no topo da lista das zonas com maior risco de incêndios florestais. Há mais de um ano que todos sabem que a serra de Monchique era a próxima a arder” disse Emílio Vidigal, presidente da Aspaflobal, em declarações ao Público.
“Cada vez que ouvia alguém dizer que um dos problemas nestes incêndios era a impossibilidade de acesso a viaturas à zona que ardia na serra, ficava fora de mim. Toda a gente sabe que esse era um dos problemas que era preciso resolver”, afirmou Emílio Vidigal, acrescentando ainda que não encontra explicações para o atraso do ICNF e que contactou o secretário de Estado da Administração Interna, sendo que este acabou por se mostrar indignado com a situação. Contudo continua tudo “parado no ICNF”.
Recorde-se que o incêndio em Monchique começou a lavrar na passada sexta-feira e este é já o quinto dia no combate às chamas.