“O comportamento que tivemos e a posição da Câmara não é excecional nem única. Foi simplesmente, num caso de necessidade de uma obra de grande dimensão que envolvia a inviabilização de um parque de estacionamento de grande dimensão durante um período da obra, havendo uma disponibilidade de terreno, facultar esse terreno para temporariamente ser utilizado”, explicou ainda Fernando Medina. Segundo o presidente da câmara, esta cedência do espaço irá evitar que haja uma perturbação do trânsito.
O autarca acrescentou ainda que o Palácio Pombal já tinha servido para o mesmo propósito e que, se fosse um hotel a fazer o mesmo pedido, seria “natural” a Câmara fazer a cedência do espaço.
Fernando Medina acrescentou ainda que é possível que o contrato, que reforçou ser de cariz “precário”, poderá não chegar ao fim uma vez que o Palácio Pombal está em negociações para servir de embaixada de Timor-Leste. Recorde-se que no contrato feito entre a autarquia e a cantora, a Câmara apenas tem de avisar com oito dias de antecedência o fim do contrato de cedência.
Sobre os problemas de estacionamento em Lisboa, Medina acabou também por admitir que “é resultante de maus transportes públicos de acesso à cidade”.