A intervenção no itinerário conhecido como “estrada da morte” está prevista durar entre três e quatro anos
Segundo anunciou o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, a 4 de maio, a intervenção terá uma duração entre três e quatro anos, com a primeira intervenção a começar já em 2019 entre os nós de Penacova e Lagoa Azul. Esta intervenção na zona mais crítica da rodovia – na zona da Livraria do Mondego – tem já projeto e avaliação de impacto ambiental, acrescentou o ministro na altura.
Para além da questão da segurança, a intervenção na estrada irá também diminuir o tempo de viagem em um terço e tornar 85% do troço num perfil de autoestrada, sendo que haverá duas faixas “em quase a totalidade” do percurso entre Coimbra e Viseu. Só “3% do troço poderá ter de permanecer apenas com uma faixa para cada lado”, disse ainda Pedro Marques referindo-se às pontes que compõem o percurso, acrescentando que ainda estão a ser avaliadas as condições “para algum tipo de alargamento”.
O ministro garante ainda que a possibilidade de transformar o IP3 numa autoestrada não está nos planos, assegurando que o governo “está a fazer esta obra assim para não transformar o IP3 numa autoestrada com portagens” e que a dita “construção de autoestradas com portagens, que onerariam as famílias e as empresas,” seria uma alternativa à requalificação.