O presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, foi pronunciado pelos crimes de ofensa a honra e difamação ao presidente do Automóvel Club de Portugal (ACP), Carlos Barbosa.
Em causa estão, segundo comunicado do ACP, as declarações de Bruno de Carvalho, a 28 de abril de 2016, quando acusou o antigo vice-presidente do Sporting de ter recorrido a “estratagemas” para ganhar as eleições do ACP, em 2015.
“O ACP informa todos os seus sócios que acaba de ser notificado do acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa, de 7 de junho passado, que decidiu pronunciar Bruno de Carvalho, atual presidente do Sporting Clube de Portugal, pelos crimes de ofensa a honra a pessoa coletiva e de difamação, praticados em abril de 2016, contra o ACP e o seu presidente da direção Carlos Barbosa”, lê-se no referido documento.
No mesmo comunicado, o ACP acrescenta que esta instância judicial “concluiu” que o presidente ‘verde e branco’ “sabia que estas afirmações não eram verdadeiras e que atuou com o intuito de atingir a credibilidade e o prestígio do ACP”.
Carlos Barbosa foi vice-presidente do Sporting, na presidência de Luís Godinho Lopes, antecessor de Bruno de Carvalho.
A 28 de abril, à saída de uma palestra na Universidade Nova, em Lisboa, Bruno de Carvalho foi confrontado com acusações do antigo vice-presidente do Sporting, que disse que o atual líder dos leões tinha mentido na última Assembleia Geral, sobre a criação de um tribunal arbitral para julgar processos relacionados com antigos dirigentes do clube.
“Como é que uma coisa tão importante como o ACP insiste em ter um presidente como o Carlos Barbosa. É a única contradição e a única mentira que eu vejo, porque quando me candidatei ao Sporting não mandei para os meus associados só um boletim com o meu nome, como ele fez no ACP. Depois, pediu desculpa, mas, na altura em que mandou o boletim, já 90% tinha votado”, disse Bruno de Carvalho à saída da palestra.