O presidente do Benfica fez referência aos processos judiciais que envolvem o nome do clube no discurso perante os sócios reunidos em Assembleia Geral, esta segunda-feira à noite.
“Reafirmo que no Benfica não existem sacos de nenhuma cor e espécie e, menos ainda, sacos azuis”, declarou o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, esta segunda-feira, aos sócios reunidos em Assembleia Geral do clube.
O dirigente dos “encarnados” referiu-se à existência de uma coligação negativa que tem tentado manchar o nome do clube e, lembrando o caso dos “vouchers”, que terminou sem que o Benfica tivesse sido condenado, defendeu que a divulgação dos emails apenas teve como objetivo “condicionar os agentes desportivos contra o Benfica”.
Luís Filipe Vieira quis ainda transmitir uma mensagem de tranquilidade aos sócios, apelando à celeridade da justiça e garantindo que o Benfica quer o apuramento da verdade. “O único crime que está provado é a violação e adulteração de correspondência”, afirmou.
O caso mais recente que envolveu buscas no Benfica e já levou às constituição de seis arguidos é relativo a suspeitas de branqueamento de capitais e fraude fiscal, perante movimentos de quase 1,9 milhões de euros, com origem na Benfica SAD e na Benfica Estádio SA, para uma empresa de informática, e o posterior levantamento do mesmo montante em numerário.
Outro caso recente diz respeito ao jogo da 33.ª jornada da época 2015/2016 frente ao Marítimo. A SIC avançou que as águias terão pagado 40 mil euros a jogadores do Marítimo para perderem.
Orçamento aprovado
O orçamento do Benfica foi aprovado em Assembleia Geral ordinária do clube por uma maioria de 79,25% dos votos (18.082), indicou o clube.
O orçamento de exploração, de investimentos e o plano de atividades da direção liderada por Luís Filipe Vieira para a época 2018/19 mereceram os votos contra de 12,52% (2.857), registando-se uma abstenção de 8,23%.
Há um ano, o orçamento ordinário de exploração, o orçamento de investimentos e o plano de atividades elaborados pela direção para o exercício de 2017/18 foram aprovados com 95,24% de votos.