O presidente da Câmara do Porto Rui Moreira recebeu, esta sexta-feira, um estudo que encomendou à Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto sobre a VCI, que a Área Metropolitana quer agora discutir com o ministro Pedro Marques.
Os autarcas do Conselho Metropolitano, reunidos esta manhã de sexta-feira em Matosinhos, consideraram que já não vale a pena dialogar com a Infraestruturas de Portugal (IP). Isto após as “tentativas frustradas” denunciadas pelo próprio Rui Moreira.
Para a reunião com o ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, os autarcas apresentarão também um estudo mais alargado sobre circulação no âmbito metropolitano, a ser realizado pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.
O presidente da Câmara do Porto explicou que o estudo que a autarquia encomendou para levantamento da situação da VCI inclui medidas como a implementação de um sistema de atuação rápida para acidentes, outro de controlo de velocidade dinâmica, a retificação de nós com a rede nacional e municipal e uma revisão geral do sistema de portagens.
Rui Moreira, como adiantou o JN, criticou a forma como a IP avançou com a reativação dos radares da VCI sem ouvir a câmara, e defendeu, por exemplo, que na descida do Dragão para o Freixo a velocidade seja inferior a 90 quilómetros por hora, por ser esta a zona com mais acidentes. “Não tenho nada contra os radares”, ressalvou o autarca.
Na reunião, voltou também a ser contestada por Moreira a verba de 1,3 milhões comunicada pela IP para a reconversão da Circunvalação.