Sociedade

Ljubomir Stanisic transportado de urgência para o hospital após seis dias em greve de fome

Ao i, José Gouveia, o porta-voz do movimento ‘A Pão e Água’, e um dos empresários no protesto questiona “se é preciso alguém morrer para que os setores da restauração, bares e discotecas possam ser ouvidos”.

O chefe Ljubomir Stanisic, que está em greve de fome há vários dias, conjuntamente com outros empresários, junto à Assembleia da República, teve de ser assistido pelo INEM e foi transportado de urgência para o hospital.

O i sabe que o conhecido chefe de cozinha estava em fraqueza extrema e deu entrada no Hospital de Santa Maria, em Lisboa. Ljubomir Stanicic é o primeiro dos nove empresários da restauração e da noite acampados junto ao Parlamento desde sexta-feira à noite a ver a sua saúde ceder.

Ao i, José Gouveia, o porta-voz do movimento ‘A Pão e Água’, e um dos empresários no protesto por mais apoios para os setores e pela reabertura dos negócios, diz que o primeiro-ministro, António Costa, e o ministro da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, estão a “fazer uma birra” e questiona “se é preciso alguém morrer para que os setores da restauração, bares e discotecas possam ser ouvidos”. 

De realçar que esta quarta-feira, António Costa dirigiu-se diretamente ao grupo pela primeira vez, apelando “a que não se prolongasse esta situação de impasse, que não nos vai levar a lado nenhum”. O primeiro-ministro referiu que “os problemas resolvem-se dialogando e encontrando soluções”, e aproveitou para voltar a recordar que o Governo apenas reúne com associações representativas dos setores. 

Contudo, José Gouveia recorda que também é presidente da Associação de Discotecas Nacional e, por isso, “podia representar todo o setor a nível associativo”.

Nos últimos dias, João Cotrim Figueiredo, da Iniciativa Liberal, Francisco Rodrigues dos Santos, do CDS-PP, André Ventura, do Chega, e Adão Silva, líder parlamentar do PSD, marcaram presença no local onde estão os empresários, que continuarão em protesto até o Governo aceitar reunir.

Origem
Jornal Sol
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