Aulas presenciais, com máscara e…ao sábado. As orientações do ministério para o Ensino Superior
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior já se encontra a preparar a chegada do próximo ano lectivo, com algumas orientações que passam pela utilização obrigatória de máscara, por um reforço da vigilância nos espaços comuns e pela possibilidade de serem leccionadas aulas ao sábado, de acordo com um comunicado divulgado esta quarta-feira.
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior já se encontra a preparar a chegada do próximo ano lectivo, com algumas orientações que passam pela utilização obrigatória de máscara, por um reforço da vigilância nos espaços comuns e pela possibilidade de serem leccionadas aulas ao sábado, de acordo com um comunicado divulgado esta quarta-feira.
Para além destas medidas o Ministério sugere ainda um alargamento de horários, uma actualização dos planos de contingência, bem como a realização de campanhas de teste e estudos imunológicos, assumindo sempre que as aulas presenciais são o principal objectivo.
De acordo com a nota divulgada «deve assumir-se como objectivo que o ensino e a avaliação presencial se mantenham como regra no funcionamento das instituições científicas e de ensino superior no próximo ano lectivo». Para além disso, «os horários de funcionamento das instituições devem ser alargados, incluindo o sábado na semana lectiva».
O organismo considera que existem três princípios básicos nos quais o próximo ano lectivo se deve basear: a garantia de actividades presenciais, a adopção de procedimentos realistas e o estímulo da inovação pedagógica.
A tutela defende que os estabelecimentos de ensino superior actualizem os seus planos de contingência, numa «monitorização permanente» do impacto do vírus nos alunos e docentes.
«A obrigatoriedade do uso de máscara» deve ser garantida, com «especial vigilância dos espaços livres», como corredores, cantinas, bares e zonas de convívio das residências de estudantes, adaptando-se, caso se verifique necessidade, a duração das aulas e actividades de avaliação, pode ler-se no documento.
Entre as recomendações consta ainda a utilização da app Stayaway Covid, cujo lançamento foi promulgado esta terça-feira, considerando-a “uma ferramenta eficaz, voluntária, não discriminatória e totalmente descentralizada, orientada para evitar e monitorizar o potencial risco de contágio”.