Benfica acusa Conselho de Disciplina da FPF de parcialidade
O clube da Luz diz que existe “um regime especial para quem levanta permanentes suspeitas de forma irresponsável”
O Benfica anunciou, esta quarta-feira, na newsletter News Benfica, que vai recorrer das decisões tomadas pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, na passada terça-feira. Em causa está a multa de 22.950 euros que o clube terá que pagar devido a críticas à nomeação do árbitro Manuel Oliveira, que apitou o Vitória de Setúbal-FC Porto do passado mês de setembro, partida que os dragões venceram por 0-2.
Os encarnados apontaram o dedo a Manuel Oliveira, afirmando que o árbitro “recebe convites para o camarote dos dragões”. No mesmo acórdão o CD da federação arquivou “o processo sobre declarações injuriosas de Francisco J. Marques para com o Benfica, determina que o futuro… pode vir a dar-lhe razão”.
O clube da Luz considera assim que, desta forma, fica provado haver “um regime especial para quem levanta permanentes suspeitas de forma irresponsável”.
“Para além de estarmos perante um órgão disciplinar desportivo capaz de prever o futuro, é notável como ainda consegue antecipar-se à justiça cível nas suas próprias decisões”, afirma o clube encarnado, que acusa ainda o CD da FPF de “procurar justificar, de forma criativa, os vários arquivamentos ou repreensões mínimas a Brahimi”, explicando que “num recente acórdão (…) consegue-se descrever uma agressão da seguinte forma: ‘Brahimi coloca a sua mão direita na zona entre o pescoço e o rosto de Rúben Dias’. Será que esteve em campo algum extraterrestre dotado de características físicas que desconhecemos? A que zona do corpo, afinal, se refere mesmo o CD?”, questiona o clube encarnado.
Por fim, o clube da Luz anuncia ainda que vai recorrer desta decisão para o TAD e para o Pleno do Conselho de Disciplina da FPF.